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Sobre o evento

               A discussão sobre a necessidade de mudanças na relação homem/animal se torna cada dia mais importante. Alguns assuntos merecem destaque e necessitam ser questionados e aprimorados diuturnamente: a capacidade que os animais possuem de sofrer ou sentir prazer, sendo seres senscientes como nós; a responsabilidade ética do homem, enquanto explorador da vida animal; os mínimos direitos garantidos a estes seres pelo nosso ordenamento e a escassez de técnicas que, ao menos, diminuam o sofrimento desses animais explorados.
               Nota-se que o animal é pouco protegido pelo ordenamento jurídico brasileiro, sendo classificado como bem semovente, “propriedade sujeita a livre uso, gozo e disposição” (Código Civil, 2002), o que incute, ainda mais, a ideia de que podem ser tratados como meros objetos, dando ao homem o direito de explorá-lo, sem considerar a capacidade que têm de sentir e o interesse em não serem submetidos a situações de sofrimento.
               Por que julgamos certo explorar animais como se suas vidas nos pertencessem? De onde vem a ideia de que eles não sofrem ou o fazem em menor grau que os humanos? Será que eles não têm o direito de viverem livres do sofrimento causado por nós? As implicações éticas no reconhecimento da sensciência nos animais leva a, impreterivelmente, o reconhecimento de sua personalidade jurídica?
               O objetivo do evento é chamar atenção para a forma como consideramos e tratamos os animais, assunto tão delicado e de imensa importância. O evento pretende fornecer informações e reflexões que sirvam de base para o debate e a construção de opiniões quanto ao posicionamento do direito brasileiro na proteção dos animais, a participação e responsabilidade das universidades ao praticarem e ensinarem a vivissecção e, principalmente, a formação de um pensamento ético sobre a maneira que vemos e nos relacionamos com os animais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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